29 novembro 2011

ADOLESCENTES X LUTAS = VIDA VITORIOSA !


Quando nos lembramos dos discípulos escondidos após a morte de Jesus, com medo das autoridades (Jo 20.19); quando recordamos que era um grupo pequeno e composto por pessoas sem expressão social ou acadêmica, temos de nos surpreender com a tremenda expansão cristã a partir daqueles primeiros e assustados dias. Como essa expansão se tornou possível? Encontramos uma resposta geral na ressurreição de Jesus e no batismo dos discípulos no Espírito Santo. Porém, uma resposta específica é encontrada no modo como cristãos de todas as épocas enfrentaram as perseguições.

Richard Wurmbrand conta que, em uma prisão russa, os guardas ameaçavam espancar os cristãos que cantassem louvores a Deus. Então, os crentes presos fizeram um acordo com os guardas: os crentes louvavam a Deus e os guardas batiam neles. Essa maneira de enfrentar o sofrimento por causa do Evangelho é a mesma que encontramos em Fp 1.12-18 e a mesma que ainda hoje vai conduzir os adolescentes a uma vida vitoriosa. Por isso, devemos analisar com cuidado o exemplo do apóstolo Paulo e os efeitos do seu modo de vida.

1- O apóstolo encarava vitoriosamente o sofrimento (Fp 1.12). E Paulo realmente sofreu! Para você ter uma idéia melhor a respeito disso, pode ler 2 Co 11.23-27. Paulo não demonstrava ter pena de si mesmo, como muitos adolescentes cristãos de hoje. Ele não era um derrotado. Por isso houve vitória. Isso fica bem claro:

- Na sua influência sobre os guardas (Fp 1.13). Tratava-se da guarda pretoriana, de elite. Quais efeitos teriam produzido a autopiedade e o derrotismo?

- Na sua influência sobre os familiares dos guardas (Fp 1.13; 4.22). Eram as famílias mais nobres de Roma. Que dificuldades Paulo encontraria para evangelizá-los? Como a mensagem chegou até eles?

- Na sua influência sobre os cristãos em Roma (Fp 1.14). Que efeito teria uma postura negativa e derrotista do apóstolo? Por que eles se sentiram estimulados?

2. O apóstolo encarava vitoriosamente a oposição (Fp 1.15-18). Muito do seu sofrimento não foi causado pelos inimigos de fora e sim pelos cristãos que não gostavam dele, mas estes não puderam derrotá-lo. Paulo enxergava tudo pelo melhor ângulo:

- Ele compreendia bem os motivos errados da oposição (Fp 1.15-17). Por que teriam inveja? De quem? E a palavra "porfia", a que se refere? Com quem era o problema dos opositores e por quê?

- Ele compreendia que o sucesso era inevitável através da própria oposição. Por quê? O que os opositores não podiam evitar?

- Ele compreendia que a vitória viria mesmo que a duras penas (Fp 1.19-20). Que lugar o apóstolo dava para à oração? Por que ele esperava não ser envergonhado? O que era, para ele, não ser envergonhado (Fp 1.20)?

Porém, mais certo do que dizer que as atitudes do apóstolo foram o segredo da sua vida vitoriosa, será reconhecer que suas atitudes diante do sofrimento e da oposição foram conseqüências de sua vida vitoriosa. O segredo é viver uma vida com o objetivo certo (At 20.22-24; Fp 1.20b): uma vida dedicada à pregação da Palavra e à glorificação de Deus. Se esse for o alvo dos adolescentes cristãos, o que mais importa?

Pense nisso queridos adolescentes:

1. Qual foi a importância dos mártires na história da Igreja?
2. Existem mártires hoje? Como podemos viver hoje uma vida de mártires do Evangelho?
3. Que lutas enfrentamos na vida que exigem uma atitude (vitoriosa) como a de Paulo?
4. Pensando no que toma mais o seu tempo, qual o objetivo da sua vida? Esse objetivo se parece em alguma coisa com o objetivo de Paulo?
5. Quais as mudanças que precisam ocorrer na sua vida para que seu maior objetivo seja o de glorificar a Deus e pregar a sua Palavra?

Deus vos abençoe e vos guarde sempre!!!!
 
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